quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Por onde começar?

É tão lindo falar sobre humanização na Medicina, sobre pessoas excluídas, vítimas de preconceito, mas por onde começar? Durante o ano, temos várias datas específicas, separadas para doenças ou para populações. Elas servem para que campanhas sejam feitas, alertando sobre a necessidade de prevenção do diabetes ou sobre a atenção aos idosos, por exemplo. As campanhas são eventos pontuais, que abrangem dias (ou apenas um dia), mas podem alcançar um grande número de pessoas. A capacidade de divulgação é a melhor característica! Além disso, é mais fácil de organizar, geralmente tem baixo custo e pode ter vários voluntários, mesmo sem muita responsabilidade. No entanto, não há criação de vínculos com os que têm acesso a elas. Sendo assim, a realidade não é alterada, apenas recebe um alerta.
Os projetos são um pouco mais complicados de realizar, porque necessitam embasamento teórico na sua estruturação e pessoas realmente engajadas durante a execução. Também é preciso ter maior disponibilidade de tempo, pois normalmente são feitas várias visitas. Mas os resultados também são mais impactantes! Conseguimos mudar a realidade da população envolvida nos projetos.
E então? O que fazer? É mais fácil começar com campanhas, fazê-las numerosas e depois, pensar em desenvolver um projeto. Outra opção é usar os projetos que já ocorrem em outros lugares do país (consultar os comitês locais da IFLMS) e trazê-los para a sua realidade.
O que não faltam são opções!
Beijos, Betina.

Nenhum comentário: